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Cuiabá recebe segunda oficina de mapeamento das cadeias de valor

Está sendo realizado no Hotel Fazenda Mato Grosso, em Cuiabá, a segunda oficina de Mapeamento das Cadeias de Valor da Sociobiodiversidade, com objetivo de fortalecer a produção e gerar mais renda às comunidades locais situadas nos três biomas de Mato Grosso (Amazônia, Cerrado e Pantanal). O evento, que começou ontem (08.08), segue com uma série de atividades durante a manhã desta terça-feira (09.08). A oficina faz parte da estratégia que envolve a nova chamada de projetos, lançada pelo Subprograma de Agricultura Familiar e de Povos e Comunidades Tradicionais (AFPCTs) do REM Mato Grosso. 

Nesta terça, os representantes das organizações selecionadas pelo REM MT e pelo Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) vão elaborar seus Planos de Gestão de Cadeia de Valor (PGCdV). Mais de 50 pessoas participam do encontro, representando as cadeias da Borracha, Banana, Cumarú, Sementes Florestais e Babaçu.  

“Após essa oficina, eles irão voltar para suas comunidades e trabalhar esses mapeamentos que vão gerar uma visão de futuro, um plano de gestão que será analisado pelo REM e o Funbio, com objetivo de beneficiar as famílias extrativistas e da agricultura familiar em diversas regiões do Estado”, destacou Leonardo Vivaldini, ponto focal do AFPCTs do REM MT. “A nossa ideia é apoiar essas organizações. São elas, que relamente, vão elaborar esse planos junto aos beneficiários”, reforçou Vivaldini.  

Maria Valeria é uma das participantes do evento. Ela é presidenta da Cooperativa de Agricultoras e Agricultores de Nossa Senhora do Livramento. A organização, com 52 cooperados, foi uma das selecionadas na Manifestação de Interesse do REM MT. Para ela, a oficina é importante para os agricultores da cooperativa aprenderem técnicas de coleta da castanha do Baru, um dos principais produtos comercializados pela organização. 

“Nós precisamos melhorar a coleta. Dependendo do jeito que você estoca, o Baru pode durar até dois anos. Outra situação é classificar melhor ele, pois, na coleta, os barus grandes não podem ficar com os pequenos. Então, existe toda uma padronização, que acredito que iremos aprender durante a oficina”, destacou Valeria.

Sobre a oficina na Capital, Fragoso Junior, coordenador da mentoria estratégica, da empresa DeVallor, destacou que durante o evento os representantes das organizações irão se dividir em grupo para fazer o mapeamento da cadeia de valor, levando em conta a realidade de cada comunidade local. 

“Esse mapeamento tem o propósito de compreender a situação das cadeias. Dessa forma, podemos citar: a dinâmica da produção, participação das mulheres e jovens, identificação de oportunidades e limites ou gargalos. Com isso, é possível definir estratégias de melhoria para a cadeia de valor”, detalhou Fragoso. 

Fragoso, da equipe DeVallor, em conversa com os beneficiários do REM MT, durante a oficina de mapeamento das cadeias de valor. Foto: Marcio Camilo/REM MT

 

As oficinas fazem parte da segunda Chamada de projetos do Subprograma AFPCTs do REM MT. A iniciativa selecionou 53 organizações para elaborar os PGCdV, com objetivo de beneficiar a produção de 7 mil famílias da agricultura familiar e de povos e comunidades tradicionais – a exemplo dos indígenas, quilombolas e ribeirinhos – situadas em todas as regiões do Estado. Mais de R$ 23 milhões são investidos pelo REM MT na ação.

Uma oficina do tipo já ocorreu em Alta Floresta (Norte de Mato Grosso), e depois da que está ocorrendo em Cuiabá, mais um evento do gênero será promovido nos próximos dias 25 e 26 de agosto, no município de Juína (Noroeste do Estado).

 

 

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