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Agricultura Familiar de Povos e Comunidades Tradicionais
Agricultura Familiar de Povos e Comunidades Tradicionais
Subprograma
4.196
Famílias Beneficiadas
625.945
Hectares sob manejo de baixo Carbono
133
Toneladas de sementes comercializadas nas redes de sementes
1.971
Planos de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) elaborados
20
Cadeias produtivas da sociobiodiversidade em operação
5
Organizações coletoras de sementes florestais beneficiadas
38
Projetos de fruticultura e cultivos perenes apoiados
0%
Aumento da eficiência produtiva da pecuária leiteira (litros de leite/ha/ano)
43
PROJETOS APOIADOS
R$86.7 Mi
VALOR TOTAL EXECUTADO
R$88.5 Mi
VALOR TOTAL INVESTIDO
Na Cadeia de Valor do Acaí, o REM MT busca estruturar os seguintes elos: insumos, coleta, beneficiamento e comercialização. Com isso, o objetivo é trabalhar toda a cadeia do produto, envolvendo agricultores da região da Amazônia mato-grossense, estabelecendo produtos diferenciados, com cuidados fitossanitários e ambientais exigidos.
A palmeira do açaí é uma das principais espécies da sociobiodiversidade nativa da Amazônia. No contexto de Mato Grosso, açaizeiros em abundância são encontrados nos municípios de Aripuanã, Alta Floresta, Apiacás, Paranaíta e Porto dos Gaúchos. No entanto, ainda não existe tradição no estado quanto ao extrativismo do fruto, por isso o REM MT busca fortalecer a estruturação de iniciativas na cadeia de valor do Açaí.
O Babaçu é uma palmeira de caule único, podendo atingir 20 metros de altura. Os frutos são dispostos em cachos, os quais contêm entre 150 e 300 frutos. Em geral, essa palmeira se dissemina com facilidade em áreas de pastagens. Em Mato Grosso, a produção de babaçu está concentrada em quatro comunidades quilombolas e uma morroquiana, nas regiões Norte e Noroeste e Centro Sul e Suldoeste. As famílias comercializam o fruto do babaçu in natura, e também o beneficia em óleo, rapadura e farinha. Em geral, a venda do produto é direta para o mercado privado.
Os principais desafios dessa cadeia são: gestão financeira e administrativa das organizações; baixa disponibilidade de capital de giro; acesso a mercados, acesso à assistência técnica e gestão de produção; exigência sanitárias e manutenção dos babaçuais. Assim, o REM MT busca apoiar com recursos as soluções para resolver esses gargalos e fortalecer a cadeia de valor do babaçu.
Em Mato Grosso, o pequi é uma das árvores símbolos do estado, representando as tradições e culinária do cerrado. Em 2020, o estado produziu 255 toneladas do fruto, em 15 municípios, tendo como destaque Ribeirão Cascalheira, com um total de 78% da produção regional.
Nessa cadeia produtiva, foram identificadas 472 produtores e 180 famílias. No entanto, apenas duas famílias, desse universo, beneficiam o produto. Por isso, o foco do REM MT será no apoio a processos produtivos das organizações, que envolvem a coleta, beneficiamento, construção de barracões para o armazenamento da produção, além da aquisição de veículos para o transporte adequado do produto.
A Cadeia de Valor do Leite envolve 9.417 produtores e produtoras que estão distribuídas em 10 consórcios intermunicipais, que abrangem todas as regiões de Mato Grosso. Além de agricultores familiares, a cadeia do leite conta com produtores quilombolas e marroquinos, que comercializam o leite in natura, queijos, requeijão e outros derivados, para indústrias de laticínios, venda para o governo, comércio local e feiras.
Nessa cadeia, o foco do REM MT é fortalecer os elos de “insumos”, “produção”, “beneficiamento”, “armazenamento” e “comércio”. Tais elos envolvem questões como: reforma de pastos, aquisição de ordenhadeiras, capacitação em gestão da produção e técnicas de manejo de pastagens, instalação de queijaria artesanal, capacitação em técnicas para adequação sanitária e produção de queijo.
Mato Grosso tem uma área de produção de café em 8,4 mil hectares, o que dá uma produção anual de 121, 4 mil sacas, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). No estado, os cinco maiores produtores são: Colniza, Juína, Aripuanã, Nova Bandeirantes e Cotriguaçu. Atualmente 31 municípios produzem o grão. Isso faz com que Mato Grosso ocupe o 9º lugar na produção nacional, sendo responsável por 0,19% do café produzido no País.
O REM MT busca fortalecer a cadeia de valor do café através do apoio à assistência técnica e de extensão rural (Ater) nas propriedades. Tal ação reduz os riscos socioambientais existentes, a pressão por abertura de novas áreas e resulta em eficiência na produção, por meio da regularização ambiental em conformidade com a legislação. O fortalecimento também se dá através da implantação de Unidades de Referência Técnica (URTs), promoção da melhoria da renda familiar e qualidade de vida, além de dias de campo para disseminar os resultados alcançados junto às famílias produtoras de café.
Mato Grosso produz, anualmente, 615 toneladas de cacau, de acordo com o IBGE. Essa produção está concentrada em 12 municípios, tendo como destaque as cidades de Colniza, Alta Floresta e Cotriguaçu.
O REM MT busca estruturar essa cadeia de valor investindo em assistência técnica e extensão rural nas propriedades assistidas. Isso se dá através da aquisição de insumos, implantação de Unidades de Referência Técnica (URTs), bem como a capacitação de técnicos em produção sustentável, e dos(as) agricultores familiares em tecnologias para fortalecer suas atividades, buscando melhorar a renda e a qualidade de vida dos mesmos. Esse trabalho é desenvolvido em parceria com a Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer-MT).
No Estado, a produção do limão tahiti ganha destaque na geração de renda às famílias produtoras em cidades como: Matupá, Peixoto de Azevedo, Cuiabá, Rosário Oeste e Querência. Com 1 hectares de pomar de limão (cerca de 550 pés), pode-se chegar a uma produção de 11 toneladas da fruta. No entanto, apesar de todo potencial, a plantação de frutas cítricas como o limão, laraja, lima, tangerina e cidra, ainda é uma atividade pouco explorada em Mato Grosso.
Assim, para fortalecer a cadeia de valor do limão, o REM MT investiu na implantação de uma Unidade de Referência Técnica (URT), que serve como exemplo de produção sustentável e geração de renda para produtores e produtoras dos 14 municípios que compõem a baixada cuiabana. O projeto também contempla aquisição de mudas, adubos, calcário, sistema de irrigação e outros insumos. Esse trabalho é desenvolvido em parceria com a Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer-MT)
De acordo com o IBGE, Mato Grosso produz 47 mil toneladas de banana por ano. Nisso, destacam-se os municípios de Sinop (6,5 mil ton); Tangará da Serra (5, 4 mil ton); e Peixoto de Azevedo, com 3,4 mil toneladas da fruta.
Para fortalecer essa cadeia de valor, o REM MT investiu na implantação de uma Unidade de Referência Técnica (URT) e na capacitação dos técnicos em boas práticas ambientais e difusão de novas tecnologias de produção. A estruturação da cadeia também é buscada por meio de oficinas aos agricultores e agricultoras familiares, com objetivo de capacitar os mesmos na aplicação de tecnologias para melhorar a produção, nos aspectos econômico, ambiental e social.
Existem quatro redes de sementes atuando em Mato Grosso: a Rede de Sementes do Xingu, Rede de Sementes do Cerrado, Rede Cerrado e Rede de Sementes Portal da Amazônia. As redes em geral envolvem indígenas, produtores rurais, agricultores familiares, pesquisadores, organizações governamentais e não governamentais, movimentos sociais, escolas e entidades da sociedade civil. Na região do Xingu, por exemplo, há 568 coletores (230 famílias). A comercialização do produto alcança mercados locais, regionais e nacional.
No estado, o REM MT busca fortalecer os elos dessa cadeia produtiva apoiando a compra de novos equipamentos, reforma das casas de sementes, incluindo a câmara fria, tanques para lavagem, embalagens para armazenamento, capacitação dos coletores, além de veículos para o transporte do produto. Vale destacar também que as sementes florestais se tornaram uma demanda crescente por parte de produtores rurais, que buscam se ajustar às leis, restaurando os passivos ambientais de suas propriedades.
A Castanha do Brasil é considerada uma das espécies mais importantes do extrativismo de produtos florestais não madeireiros do Brasil. Em Mato Grosso, essa cadeia de valor está concentrada nas regiões do Alto Teles Pires, Portal da Amazônia, Vale do Arinos, Vale do Guaporé, Vale do Juruena e Vale do Teles Pires. Só no Portal da Amazônia, que engloba 16 municípios, há 300 produtores da amêndoa, que a comercializam com casca, descascada in natura, doce e salgada, além de doces de castanha e outros produtos. Só na safra de 2019/2020 a coleta estimada foi de 200 toneladas, com a venda de 8.200 latas.
Nessa cadeia produtiva, o REM MT busca estruturar os seguintes elos: Insumos, produção, armazenamento e comércio. Dentro desse universo, nota-se a necessidade de investimentos em adequação sanitária, apoio na comercialização para quebrar a forte dependência de atravessadores, equipamentos de proteção para a coleta (EPI) e quebra dos ouriços.
A seringueira é uma árvore nativa da Amazônia. Mato Grosso é um dos grandes produtores de borracha natural, com 23 toneladas produzidas em 2021. No estado, a produção da Borracha está nas mãos de 528 produtores e 112 famílias, distribuídas nas regiões Médio Araguaia, Norte Araguaia, Alto Rio Paraguai, Vale do Juruena e Vale do Guaporé. A venda do produto é feita para o Governo e também ao mercado privado.
Essa cadeia produtiva, no Estado, está relativamente estruturada, embora haja grandes desafios, em especial ao pequeno produtor. Por isso, o REM MT busca apoiar situações como: capacitação em gestão-administrativo-financeira das comunidades; apoio logístico para a venda do produto; aquisição de insumos, de caminhões para transporte da produção, além da construções de barracões de beneficiamento e armazenamento da borracha, até a venda do produto.
O cumbaru, também conhecido como baru, castanha-de-bugre e cumarurana, é uma espécie nativa do Cerrado e Pantanal. No Estado, seu extrativismo traz alternativa na complementação de renda aos produtores e produtoras, que, em 2020, exportaram 300 toneladas da castanha para uma empresa norte-americana, por meio da Cooperativa Central da Agricultura Familiar da Baixada Cuiabana (Coopecentral), que envolve mais de mil famílias no extrativismo do cumbaru.
Em Mato Grosso, o REM MT busca estruturar essa cadeia de valor através da ampliação da capacidade e a qualidade do armazenamento do produto, com objetivo de ganhar vantagem financeira na comercialização e ter capacidade de escoamento da produção, sem a dependência de terceiros. Dessa forma, os investimentos se concentram nos elos de insumos, produção, armazenamento e comércio.
Atualmente, Mato Grosso produz 466 toneladas de mel por ano, o que lhe rende a 14° lugar na produção nacional. De acordo com a Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf-MT), o estado aproveita apenas 0,3% do potencial que possui nesse setor, mesmo contando com três biomas (Cerrado, Amazônia e Pantanal), onde há uma variedade de espécies de abelhas que contribuem de forma direta para a produção do mel.
Para estruturar essa cadeia de valor, o REM MT investe recursos para ampliação do meliponário da UFMT/Campus de Sinop; capacitação técnica de meliponicultores; contribuição para a implantação e expansão da meliponicultura regional; e capacitação técnica para as agroindústrias produtoras de mel, na região Norte do Estado.
A produção do Cajá Nativo está no contexto do setor frutífero, em que 80% das frutas consumidas em Mato Grosso são importadas de outros estados, de acordo com a Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf-MT).
Diante desse cenário, o REM MT busca fortalecer essa cadeia de valor, financiando projeto de produção de polpas de frutas (onde inclui-se o cajá nativo), que prevê a geração de renda, bem como o desenvolvimento sustentável, a mais de 100 famílias moradoras em assentamentos da região Norte do Estado. Entre os objetivos, destaca-se a construção de uma agroindústria com maior capacidade de recebimento, extração, envase e o armazenamento da polpa e suco do cajá nativo, além de outras frutas da região amazônica de Mato Grosso.
Na Cadeia de Valor do Acaí, o REM MT busca estruturar os seguintes elos: insumos, coleta, beneficiamento e comercialização. Com isso, o objetivo é trabalhar toda a cadeia do produto, envolvendo agricultores da região da Amazônia mato-grossense, estabelecendo produtos diferenciados, com cuidados fitossanitários e ambientais exigidos.
A palmeira do açaí é uma das principais espécies da sociobiodiversidade nativa da Amazônia. No contexto de Mato Grosso, açaizeiros em abundância são encontrados nos municípios de Aripuanã, Alta Floresta, Apiacás, Paranaíta e Porto dos Gaúchos. No entanto, ainda não existe tradição no estado quanto ao extrativismo do fruto, por isso o REM MT busca fortalecer a estruturação de iniciativas na cadeia de valor do Açaí.
O Babaçu é uma palmeira de caule único, podendo atingir 20 metros de altura. Os frutos são dispostos em cachos, os quais contêm entre 150 e 300 frutos. Em geral, essa palmeira se dissemina com facilidade em áreas de pastagens. Em Mato Grosso, a produção de babaçu está concentrada em quatro comunidades quilombolas e uma morroquiana, nas regiões Norte e Noroeste e Centro Sul e Suldoeste. As famílias comercializam o fruto do babaçu in natura, e também o beneficia em óleo, rapadura e farinha. Em geral, a venda do produto é direta para o mercado privado.
Os principais desafios dessa cadeia são: gestão financeira e administrativa das organizações; baixa disponibilidade de capital de giro; acesso a mercados, acesso à assistência técnica e gestão de produção; exigência sanitárias e manutenção dos babaçuais. Assim, o REM MT busca apoiar com recursos as soluções para resolver esses gargalos e fortalecer a cadeia de valor do babaçu.
Em Mato Grosso, o pequi é uma das árvores símbolos do estado, representando as tradições e culinária do cerrado. Em 2020, o estado produziu 255 toneladas do fruto, em 15 municípios, tendo como destaque Ribeirão Cascalheira, com um total de 78% da produção regional.
Nessa cadeia produtiva, foram identificadas 472 produtores e 180 famílias. No entanto, apenas duas famílias, desse universo, beneficiam o produto. Por isso, o foco do REM MT será no apoio a processos produtivos das organizações, que envolvem a coleta, beneficiamento, construção de barracões para o armazenamento da produção, além da aquisição de veículos para o transporte adequado do produto.
A Cadeia de Valor do Leite envolve 9.417 produtores e produtoras que estão distribuídas em 10 consórcios intermunicipais, que abrangem todas as regiões de Mato Grosso. Além de agricultores familiares, a cadeia do leite conta com produtores quilombolas e marroquinos, que comercializam o leite in natura, queijos, requeijão e outros derivados, para indústrias de laticínios, venda para o governo, comércio local e feiras.
Nessa cadeia, o foco do REM MT é fortalecer os elos de “insumos”, “produção”, “beneficiamento”, “armazenamento” e “comércio”. Tais elos envolvem questões como: reforma de pastos, aquisição de ordenhadeiras, capacitação em gestão da produção e técnicas de manejo de pastagens, instalação de queijaria artesanal, capacitação em técnicas para adequação sanitária e produção de queijo.
Mato Grosso tem uma área de produção de café em 8,4 mil hectares, o que dá uma produção anual de 121, 4 mil sacas, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). No estado, os cinco maiores produtores são: Colniza, Juína, Aripuanã, Nova Bandeirantes e Cotriguaçu. Atualmente 31 municípios produzem o grão. Isso faz com que Mato Grosso ocupe o 9º lugar na produção nacional, sendo responsável por 0,19% do café produzido no País.
O REM MT busca fortalecer a cadeia de valor do café através do apoio à assistência técnica e de extensão rural (Ater) nas propriedades. Tal ação reduz os riscos socioambientais existentes, a pressão por abertura de novas áreas e resulta em eficiência na produção, por meio da regularização ambiental em conformidade com a legislação. O fortalecimento também se dá através da implantação de Unidades de Referência Técnica (URTs), promoção da melhoria da renda familiar e qualidade de vida, além de dias de campo para disseminar os resultados alcançados junto às famílias produtoras de café.
Mato Grosso produz, anualmente, 615 toneladas de cacau, de acordo com o IBGE. Essa produção está concentrada em 12 municípios, tendo como destaque as cidades de Colniza, Alta Floresta e Cotriguaçu.
O REM MT busca estruturar essa cadeia de valor investindo em assistência técnica e extensão rural nas propriedades assistidas. Isso se dá através da aquisição de insumos, implantação de Unidades de Referência Técnica (URTs), bem como a capacitação de técnicos em produção sustentável, e dos(as) agricultores familiares em tecnologias para fortalecer suas atividades, buscando melhorar a renda e a qualidade de vida dos mesmos. Esse trabalho é desenvolvido em parceria com a Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer-MT).
No Estado, a produção do limão tahiti ganha destaque na geração de renda às famílias produtoras em cidades como: Matupá, Peixoto de Azevedo, Cuiabá, Rosário Oeste e Querência. Com 1 hectares de pomar de limão (cerca de 550 pés), pode-se chegar a uma produção de 11 toneladas da fruta. No entanto, apesar de todo potencial, a plantação de frutas cítricas como o limão, laraja, lima, tangerina e cidra, ainda é uma atividade pouco explorada em Mato Grosso.
Assim, para fortalecer a cadeia de valor do limão, o REM MT investiu na implantação de uma Unidade de Referência Técnica (URT), que serve como exemplo de produção sustentável e geração de renda para produtores e produtoras dos 14 municípios que compõem a baixada cuiabana. O projeto também contempla aquisição de mudas, adubos, calcário, sistema de irrigação e outros insumos. Esse trabalho é desenvolvido em parceria com a Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer-MT)
De acordo com o IBGE, Mato Grosso produz 47 mil toneladas de banana por ano. Nisso, destacam-se os municípios de Sinop (6,5 mil ton); Tangará da Serra (5, 4 mil ton); e Peixoto de Azevedo, com 3,4 mil toneladas da fruta.
Para fortalecer essa cadeia de valor, o REM MT investiu na implantação de uma Unidade de Referência Técnica (URT) e na capacitação dos técnicos em boas práticas ambientais e difusão de novas tecnologias de produção. A estruturação da cadeia também é buscada por meio de oficinas aos agricultores e agricultoras familiares, com objetivo de capacitar os mesmos na aplicação de tecnologias para melhorar a produção, nos aspectos econômico, ambiental e social.
Existem quatro redes de sementes atuando em Mato Grosso: a Rede de Sementes do Xingu, Rede de Sementes do Cerrado, Rede Cerrado e Rede de Sementes Portal da Amazônia. As redes em geral envolvem indígenas, produtores rurais, agricultores familiares, pesquisadores, organizações governamentais e não governamentais, movimentos sociais, escolas e entidades da sociedade civil. Na região do Xingu, por exemplo, há 568 coletores (230 famílias). A comercialização do produto alcança mercados locais, regionais e nacional.
No estado, o REM MT busca fortalecer os elos dessa cadeia produtiva apoiando a compra de novos equipamentos, reforma das casas de sementes, incluindo a câmara fria, tanques para lavagem, embalagens para armazenamento, capacitação dos coletores, além de veículos para o transporte do produto. Vale destacar também que as sementes florestais se tornaram uma demanda crescente por parte de produtores rurais, que buscam se ajustar às leis, restaurando os passivos ambientais de suas propriedades.
A Castanha do Brasil é considerada uma das espécies mais importantes do extrativismo de produtos florestais não madeireiros do Brasil. Em Mato Grosso, essa cadeia de valor está concentrada nas regiões do Alto Teles Pires, Portal da Amazônia, Vale do Arinos, Vale do Guaporé, Vale do Juruena e Vale do Teles Pires. Só no Portal da Amazônia, que engloba 16 municípios, há 300 produtores da amêndoa, que a comercializam com casca, descascada in natura, doce e salgada, além de doces de castanha e outros produtos. Só na safra de 2019/2020 a coleta estimada foi de 200 toneladas, com a venda de 8.200 latas.
Nessa cadeia produtiva, o REM MT busca estruturar os seguintes elos: Insumos, produção, armazenamento e comércio. Dentro desse universo, nota-se a necessidade de investimentos em adequação sanitária, apoio na comercialização para quebrar a forte dependência de atravessadores, equipamentos de proteção para a coleta (EPI) e quebra dos ouriços.
A seringueira é uma árvore nativa da Amazônia. Mato Grosso é um dos grandes produtores de borracha natural, com 23 toneladas produzidas em 2021. No estado, a produção da Borracha está nas mãos de 528 produtores e 112 famílias, distribuídas nas regiões Médio Araguaia, Norte Araguaia, Alto Rio Paraguai, Vale do Juruena e Vale do Guaporé. A venda do produto é feita para o Governo e também ao mercado privado.
Essa cadeia produtiva, no Estado, está relativamente estruturada, embora haja grandes desafios, em especial ao pequeno produtor. Por isso, o REM MT busca apoiar situações como: capacitação em gestão-administrativo-financeira das comunidades; apoio logístico para a venda do produto; aquisição de insumos, de caminhões para transporte da produção, além da construções de barracões de beneficiamento e armazenamento da borracha, até a venda do produto.
O cumbaru, também conhecido como baru, castanha-de-bugre e cumarurana, é uma espécie nativa do Cerrado e Pantanal. No Estado, seu extrativismo traz alternativa na complementação de renda aos produtores e produtoras, que, em 2020, exportaram 300 toneladas da castanha para uma empresa norte-americana, por meio da Cooperativa Central da Agricultura Familiar da Baixada Cuiabana (Coopecentral), que envolve mais de mil famílias no extrativismo do cumbaru.
Em Mato Grosso, o REM MT busca estruturar essa cadeia de valor através da ampliação da capacidade e a qualidade do armazenamento do produto, com objetivo de ganhar vantagem financeira na comercialização e ter capacidade de escoamento da produção, sem a dependência de terceiros. Dessa forma, os investimentos se concentram nos elos de insumos, produção, armazenamento e comércio.
Atualmente, Mato Grosso produz 466 toneladas de mel por ano, o que lhe rende a 14° lugar na produção nacional. De acordo com a Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf-MT), o estado aproveita apenas 0,3% do potencial que possui nesse setor, mesmo contando com três biomas (Cerrado, Amazônia e Pantanal), onde há uma variedade de espécies de abelhas que contribuem de forma direta para a produção do mel.
Para estruturar essa cadeia de valor, o REM MT investe recursos para ampliação do meliponário da UFMT/Campus de Sinop; capacitação técnica de meliponicultores; contribuição para a implantação e expansão da meliponicultura regional; e capacitação técnica para as agroindústrias produtoras de mel, na região Norte do Estado.
A produção do Cajá Nativo está no contexto do setor frutífero, em que 80% das frutas consumidas em Mato Grosso são importadas de outros estados, de acordo com a Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf-MT).
Diante desse cenário, o REM MT busca fortalecer essa cadeia de valor, financiando projeto de produção de polpas de frutas (onde inclui-se o cajá nativo), que prevê a geração de renda, bem como o desenvolvimento sustentável, a mais de 100 famílias moradoras em assentamentos da região Norte do Estado. Entre os objetivos, destaca-se a construção de uma agroindústria com maior capacidade de recebimento, extração, envase e o armazenamento da polpa e suco do cajá nativo, além de outras frutas da região amazônica de Mato Grosso.
REM MT - Projetos e Ações 100% C3 Amazônia, Pantanal, Cerrado
REM MT - Projetos e Ações 100% D3 Municípios de Mirassol do Oeste, Curvelândia, São José dos Quatro Marcos, Araputanga, Salto do Céu, Rio Branco, Lambari D´Oeste, Cáceres, Várzea Grande e Cuiabá
Agricultores Familiares, Produtores Rurais
REM MT - Projetos e Ações 100% F3 Associação Regional de Produtores Agroecológicos - ARPA
Amazônia
Municípios de Juruena e Rondolândia
Produtores Rurais, Indígenas
Associação de Desenvolvimento Rural de Juruena – ADERJUR
Cerrado
Municípios de Cocalinho, Alto Boa Vista, Serra Nova Dourada, São Félix do Araguaia e Luciara
Assentados Rurais
Centro de Desenvolvimento Agroecológico do Cerrado – CEDAC