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MOÇÃO DE APLAUSOS: Engenheiro florestal do REM MT é homenageado pela Câmara de Cuiabá

Em comemoração ao Dia do (a) Engenheiro (a) Florestal, que foi celebrado nesta terça-feira (12), a Câmara Legislativa de Cuiabá promoveu um evento para homenagear a categoria, que é fundamental para construir um mundo mais sustentável. E um dos 20 profissionais agraciados com o título de moção de aplausos, pelos relevantes serviços prestados à sociedade, foi o coordenador do Subprograma Territórios Indígenas (STI) do Programa REM MT e engenheiro florestal, Marcos Ferreira. A entrega de moções de aplausos ocorreu na Associação dos Municípios Mato-grossenses (AMM).

PROTAGONISMO

Além de homenagear os profissionais da engenharia florestal, o evento teve uma temática especial, cujo objetivo foi reconhecer o protagonismo das engenheiras e engenheiros florestais pretas e pretos de Mato Grosso. Na oportunidade, houve muita troca de vivências e histórias de superação de mulheres e homens que atuam há 30 anos na profissão. 

“Durante o evento, tivemos uma roda de conversa muito importante, no sentido de refletirmos sobre o racismo estrutural, e a importância de, cada vez mais, negros e negras ocuparem cargos estratégicos e espaços de liderança, para que a sociedade brasileira seja, de fato, mais plural e diversa”, destacou o coordenador do STI do REM MT. 

Marcos Ferreira, coordenador do STI do REM MT, recebe moção de aplausos. Foto: Assessoria

O evento também está no contexto da Agenda “Julho das Pretas”, organizado pelo Instituto de Mulheres Negras de Mato Grosso (Imune). Trata-se de uma série de atividades, voltadas à temática afro-brasileira, que irão ocorrer  durante todo o mês de julho. Entre as atividades estão: oficinas de literatura de escritoras negras, pintura, penteado, artesanato e dança afro. 

AGENTES DE TRANSFORMAÇÃO

A profissão de Engenheiro Florestal tem se tornado cada vez mais crucial, em um momento que o planeta passa por sérias alterações climáticas, provocadas pela ação humana. Nesse contexto, a atividade pensa, justamente, em formas mais viáveis de utilização dos recursos naturais, por meio de um manejo sustentável dos ecossistemas florestais. 

“Considerando as emergências climáticas atuais e a função das florestas como mitigadoras dos efeitos das mudanças do clima, o profissional de engenharia florestal evoluiu para além do fornecimento de toras para serrarias. Atualmente, as atividades como o manejo florestal sustentável são consideradas ferramentas de adaptação a estas mudanças do clima. Segundo a ONU [Organização das Nações Unidas], o manejo florestal sustentável pode tirar milhões da pobreza no pós-pandemia”,  detalha Marcos Ferreira.

Ele também acrescenta que a engenharia florestal terá papel decisivo para o governo brasileiro cumprir suas metas internacionais de redução de emissões de carbono. 

“Considerando os objetivos da Agenda 2030, o Brasil  se comprometeu a recuperar 12 milhões de hectares de florestas em todos os biomas e ampliar em 1,4 milhão de hectares a área de florestas plantada, o profissional da engenharia florestal será um dos atores que auxiliarão no cumprimento destas metas”, concluiu Ferreira.

Por Marcio Camilo
edição: Mariana Vianna 

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