ETAPAS
Marcos Paulo, coordenador do Subprograma AFPCTs, explica que a próxima etapa da Manifestação de Interesse será a construção conjunta dos Planos de Gestão das Cadeias de Valor (PGCdVs).
“Nesse processo, pode acontecer a junção de manifestações de interesse que tenham objetivos em comum no mesmo território. Então, esse número de 53 manifestações, provavelmente será transformado em número menor de Planos de Gestão, quando fizerem as adaptações com os envolvidos”, detalha.
Marcos Paulo,do Subprograma AFPCTs (Crédito: REM-MT)
O coordenador do AFPCTs ressalta que esses planos são “peças chaves” para o desenvolvimento e estruturação das cadeias produtivas da sociobiodiversidade. Os PGCdVs irão projetar ações de curto e médio prazo, para que as iniciativas sejam autossuficientes após o término do apoio do Programa REM MT, que terá duração de um ano.
“Esses planos serão elaborados para durar 5 anos. Dessa forma, as organizações produtivas responsáveis por coordenar os planos, terão condições de captar novos recursos, para além daqueles iniciais aportados pelo REM MT no primeiro ano de execução”, reforça Balbino.
Lembrando que, à princípio, serão investidos cerca de R$ 23,5 milhões nos PGCdV.
Imagem de divulgação da campanha de manifestação de interesse (Crédito: REM-MT)
Balbino acrescenta que a maioria dos PGCdV’s serão elaborados com objetivo de fortalecer a produção e beneficiamento do pequi e da castanha do Brasil, nas comunidades locais. “Esses dois produtos da sociobiodiversidade foram os que mais tiveram inscrições na chamada de projetos”, destaca.
SUCESSO!
Outro ponto importante, conforme Balbino, será a participação majoritária de pequenas associações de produtores neste segundo edital do Subprograma AFPCTs. Na primeira edição, o maior número de inscrições foram de organizações já estruturadas, tanto financeiramente, quanto em suas condições jurídicas.
“Nesta segunda iniciativa, nós conseguimos reverter essa lógica. Isso significa a chegada direta de mais recursos na ponta para os pequenos, que não tiveram participação muito efetiva na primeira chamada pública do subprograma. Se fosse pra resumir esse cenário em uma palavra, eu diria: sucesso!”, comemora o gestor.
O FOCO
Os Planos de Gestão das Cadeias de Valor têm como foco apoiar projetos de fortalecimento das cadeias produtivas da sociobiodiversidade, tais quais: Castanha do Brasil, Babaçu, Açai, Pequi, Cumbaru, Sementes Florestais e Borracha natural. E, apesar do foco nas cadeias prioritárias, também haverá Planos de Gestão de Cadeias de Valor para cadeias produtivas do leite, banana e apicultura.
(Crédito: REM-MT)
Veja a seguir a lista de organizações selecionadas:
Veja dados sobre as organizações selecionadas:
6.010 Famílias nas cadeias prioritárias
980 famílias nas cadeias não prioritárias