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Operação Amazônia conta com recursos internacionais do Programa REM MT

governo de Mato Grosso iniciou nesta terça-feira (7) a Operação Amazônia, uma série de ações voltadas para intensificar o combate aos ilícitos ambientais. A operação conta com apoio do Programa REM MT, que financiou a locação de veículos e telefones via satélite para fiscais e policiais ambientais.

No lançamento da operação, as forças integradas receberam 13 novos veículos 4×4 com guincho, além de 4 telefones via satélite, que permite a comunicação em locais sem internet e rede móvel. Ao todo, o Programa REM MT investiu R$ 1,6 milhão na locação dos veículos, pelo prazo de 12 meses, e de R$ 74 mil para os celulares via satélite.

Governador fazendo a vistoria dos veículos locados pelo Programa REM MT (Foto: Governo de Mato Grosso)

A atuação ocorre diretamente nos locais de alertas de desmatamento, o que possibilita frear a ação ainda no início. Crimes como garimpo ilegal, desmatamento e extração de recursos florestais também serão autuados.

Secretário-adjunto Alex Marega explica que nessa época os crimes ambientais aumentam (Foto: REM MT)

De acordo com o secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Alex Marega, os crimes ambientais tendem a crescer nessa época do ano, com a chegada do período de estiagem. Os infratores esperam as chuvas cessarem, para conseguirem transportar maquinários e facilitar o desmatamento ilegal.

Ele cita que a plataforma Planet, também adquirida pelo Programa REM, auxiliou no acompanhamento do desmatamento e queimada ilegal. O serviço permite um monitoramento ambiental preventivo, com detecção em tempo real.

“Nós nos reunimos e fizemos um planejamento de combate ao desmatamento, tudo centrado na nossa estratégia, que inclusive foi patrocinada pelo REM, de uma plataforma onde detectamos o desmatamento em tempo real. Esse planejamento é feito a partir dessas imagens, desses alertas, e faz com que a gente planeje as ações dos momentos mais críticos, então constantemente nossa equipe está em campo”, adverte o secretário.

Secretária Mauren Lazzaretti quer reforçar combate ao desmatamento ilegal (Foto: Governo de Mato Grosso)

A secretária estadual da Sema, Mauren Lazzaretti, aponta que os ilícitos ambientais são o grande desafio da gestão, visto que Mato Grosso está no arco do desmatamento. “Quando falamos de ilícitos ambientais, falamos de algo que promove o impacto não apenas ambiental, ele não deixa um rastro de dano, mas ele também gera um impacto social, um impacto econômico e também impacto reputacional”, conta.

Segundo levantamento do Mapbiomas, Mato Grosso tem a fiscalização com a melhor resposta do país. O objetivo é manter esses resultados.

“O estado de Mato Grosso tem um destaque no cenário nacional no que diz respeito ao combate aos ilícitos ambientais, principalmente porque atua de forma integrada, cooperada, com todas as estruturas de segurança pública”, pontua Mauren.

OPERAÇÃO AMAZÔNIA

Sema, Polícia Militar, Polícia Civil, Ministério Público Estadual e outros órgãos atuam na operação. Segundo o comandante-geral da PM, coronel Alexandre Mendes, a Polícia Militar está unida no combate aos crimes ambientais, trabalhando em conjunto com outras instituições.

Polícia Militar vai contar com apoio integrado, diz coronel Alexandre Mendes (Foto: REM MT)

“A Polícia Militar sozinha não consegue fazer nada, mas o trabalho integrado junto com a Sema, com o Programa REM, com as forças de segurança e as instituições envolvidas no combate aos crimes ambientais, nós iremos conseguir fazer um meio ambiente melhor”, avalia.

Por sua vez, o coordenador do Gaeco Ambiental, Gerson Barbosa, aponta que o trabalho integrado com a Justiça atuando trabalhando traz mais celeridade aos processos dos crimes ambientais, além de atuar de modo preventivo.

Coordenador do Gaeco Ambiental, Gerson Barbosa (Foto: REM MT)

“Geralmente apreende a madeira que não tem autorização para transporte, mas aí a floresta amazônica ou cerrado já está no chão, ou seja: a gente tem chegado depois que o dano ocorre, e uma restauração da floresta amazônica por exemplo, dura pelo menos 100 anos. Nós temos que chegar antes, é essa a nossa preocupação do Ministério Público”.

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